sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pássaro na janela...

Adormeci deixando a janela aberta e despertei ouvindo uma doce canção. Estava lá, cantando e dançando todo feliz, banhado pela luz do sol que preguiçosamente despertava iluminando meu quarto... Um pássaro na janela! Levantei de mansinho para não assustá-lo, afinal acordar com um canto tão gostoso era como receber a mensagem de que o dia seria maravilhoso. Nas pontinhas dos pés, me aproximei e me encantei com o q meus olhos viram: o jardim estava coberto de flores de todas as cores e o perfume inundava o ar que a brisa trazia calmamente. Os pássaros bailavam no céu azul e aquele pequeno pássaro quis me despertar com as boas-vindas de um dia lindo que surgia depois de dias difíceis de frio e chuva... Os dias passados foram dias difíceis... As chuvas eram torrentes de águas que causavam estragos por onde passavam... O frio era tão intenso que congelava tudo que havia com vida lá fora... Mas o frio saciava por mais, o que havia lá fora não o interessava mais... Então, insistentemente, batia na porta, espancava as janelas e eu ali, resistia o máximo que podia. Era difícil ouvir os estrondos que o frio fazia, mas era amedrontador ver o que ele fazia por onde passava. Me cobri com um cobertor e comecei a caminhar pelos cômodos da casa, estava procurando as brechas pra que nenhum fiozinho de frio tivesse a chance de entrar. Quando olhei ao meu redor e senti que estava protegida, resolvi descansar na sala, ao lado da lareira que lutava pra sobreviver com o pouco carvão que havia ali. Dormi. Ao acordar, senti um vento frio que me arrepiava sem parar... Olhei a lareira, estava sem vida. Senti uma vontade enorme de chorar. A solidão era tão presente que quis correr pra fora e procurar ajuda, mas à essa altura não havia mais diferença entre a casa e lá fora, o frio havia me vencido. Não acreditei... Sem querer, confiada de que havia fechado todas as brechas, percebi que havia me esquecido de uma: a janelinha do porão. Como pude me esquecer? Sentei no sofá e me senti tão desorientada, tão desesperançosa... Não tinha forças pra pedir ajuda, não tinha forças nem pra chorar... Sabia que a chance que eu tinha de sobreviver eram pequenas demais. O frio congelaria, em breve, não só o ambiente em que eu estava, mas também à mim... Seria fácil me entregar, não enxergava ali, nada que pudesse me trazer um pouquinho de esperança, não esperava que o frio me alcance de forma tão brutal... Então, me lembrei de uma história que minha vó contava quando eu era pequena. A história da garotinha que sobreviveu um naufrágio onde todos que com ela navegavam morreram. Ela foi a única sobrevivente, porque no meio daquele mar revolto, naquela noite escura, ela encontrou um pequeno pedaço de madeira e ali se pôs a abraçar... Ao amanhecer o dia, foi encontrada dormindo por uma embarcação pequena que havia sabido do trágico naufrágio por uma rádio de um outro navio que viu o sinal dado pelo comandante do barco. A única garota sobrevivente foi salva por que encontrou a madeira. Foi então, que percebi que se eu encontrasse uma madeira, ainda que pequena, quem sabe não seria salva também. Corri até a lareira e nada havia mais ali. Olhei por toda a casa, e nenhuma madeira encontrei. Então, sentei no chão da sala e meus olhos se depararam com dois pedaços de madeira que se cruzavam para apoiar uma foto antiga, bem ao lado da estante. Isso me fez lembrar de um homem que trouxe esperança à humanidade através da madeira também. Caminhei até meu quarto e me ajoelhei ao lado da minha cama, não sabia ao certo o que dizer e nem o que dizer, mas lembrava do nome dEle: CRISTO! Então, de forma tímida, fechei meus olhos e comecei à conversar com Ele. Se alguém me visse, diria que estava louca, mas era minha única oportunidade, fio de esperança que eu agarrei. Não me lembro de mais nada... Quando acordei, só ouvi um canto delicioso: era o pássaro que vinha me dar bom dia, trazendo até mim a certeza de que minha oração foi respondida. Deus te abençoe!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sem muitas palavras...

Sempre fui muito introvertida, ainda que muitos digam o contrário (esses muitos são os pouquíssimos que me conhecem de perto), sempre tive muita vergonha. Ao entrar em algum lugar onde só havia desconhecidos, ficava observando tudo e todos e pedia à Deus pra não me deixar pagar nenhum "mico". Quando estava em alguma rodinha, tinha tanto medo de falar bobeira que a única opção que tinha era de sorrir e quando nervosa, rir sem parar...
Pode ser engraçado, pra você que lê essas linhas... hoje, pra mim também. Mas era complicado querer fazer parte da turma e ter as dificuldades que eu tinha de me enturmar.
Descobri que eu tinha um amigo e com ele podia me abrir sem medo de ser feliz...rs... Me caderno em branco era o meu aliado onde eu me derramava com pensamentos, poesias, desabafos... Não me considero escritora, só alguém que tem prazer de escrever. Se você me pedir pra termos um tempo de conversa vai perceber que ainda tenho dificuldades de me expressas, mas me dá uma folha!?...rsrs... Você poderá se surpreender...rs
Não sou gaga, não tenho a língua presa, não troco o R pelo L, só sou tímida e tive que aprender a lidar com a minha timidez em toda minha adolescência e agora na minha fase "menina-mulher". Acho que tenho muito pra crescer e aprender, por isso me sinto como menina, mas também tenho muito chão trilhado com espinhos e pedras e aí me sinto mulher.
É tão gratificante quando você escreve algumas coisas sobre as quais você gostaria de compartilhar falando e descobre que o que você escreveu teve o mesmo efeito que você esperava numa conversa...
Fico muito constrangida e emocionada quando tenho retorno de algo que escrevi, mesmo que seja uma crítica, porque acredito, como já falei antes, que ainda tenho muito que aprender... mas escrever, me faz bem, me faz solta e leve...
Quando leio alguns livros, viajo no meu "mundo de Bob" e sigo em viagem imaginando cena por cena... já chorei, já ri, já fiquei pensativa, já até perdi o sono... Graças à pessoas que se dispuseram em escrever e colocaram pra fora tudo que havia dentro delas...
São essas pessoas que me fazem desejar escrever mais, seus textos me inspiram... vejo o quanto são inteligentes e conhecedoras e quero aprender com elas...
Não tenho vergonha de reconhecer minha pequenez diante dos textos que escrevo...
Não tenho vergonha de dizer: desculpe, não sei!
Tenho vergonha de ter vergonha... porque ela me fez perder muitas oportunidades de crescer...
Mas... a gente aprende e do que eu era antes, puxa, já mudei e muito. Sou quase uma tagarela (exagerei muitíssimo agora... =p rsrsrsrs). Mas, melhorei; o tempo nos ensina, as pessoas nos ensinam, as situações nos forçam.... e aí, não tem pra onde correr...
Acho que foi por isso, que me dava tão bem com pantomima, se eu trabalhasse com teatro falado somente, seria uma peça dramática ou cômica... não seria tão mal, seria?
Então, sem muitas palavras ditas, continuo com as palavras escritas e desejando ser uma: "carteiro de boas novas", alguém que simplesmente, gosta de um papel simples, pra escrever coisas simples e abençoar o meu próximo de forma simples...
Sem muitas palavras...
Deus nos abençoe!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Só pensando...

Ontem, antes de dormir, fiquei refletindo o quanto é recompensador o fruto das escolhas simples e certas que fazemos ao longo da nossa vida. Às vezes, uma pequena oportunidade que você dá pra uma pessoa que luta pra ter um pequeno espaço é suficiente pra mover um pequeno mundo, um simples anúncio pode trazer a solução pra quem o busca, um simples gesto de atenção, pode fazer com que a outra pessoa se sinta valorizada...
Jesus era muito bom nisso, ops... Ele era excelente nisso!
A bíblia relata várias atitudes simples que Jesus teve e o resultado foi surpreendente: um leproso é tocado pelas mãos de Cristo antes de receber a cura (você já pensou há quanto tempo ele não sentia o calor de uma outra pessoa o tocando?), um cego recupera totalmente a sua visão depois de Jesus ter colocado cuspe em seus olhos (pode ser nojento, mas o que Cristo queria nos dizer com isso?), com um simples toque a orelha do soldado é reconstituída por Jesus, depois que Pedro a dissipou (e isso não impediu a prisão do Mestre...)...
Isso deveria ser algo comum em nosso meio cristão: ter pequenas atitudes que fazem toda a diferença...
Um dos meus últimos trabalhos em JOCUM, lá em Minas Gerais, uma garotinha que devia ter uns 7 ou 8 anos, foi impactada com uma palavra simples de um pastor que nos acompanhava depois que fizemos uma dança e a apresentação de algumas pantomimas... As palavras eram simples, sim, mas de uma verdade capaz de mudar a história de alguém, ainda que não fosse gente grande (com tantos conhecimentos...)
O pastor pregava e ela respondia: "é, isso acontece comigo!", "lá em casa é assim"; entre uma lágrima e outra e entre os olhares de seus coleguinhas ela afirmava: "eu queria que fosse diferente!".
Quando terminou todo o trabalho, me aproximei da pequenina e disse que Jesus entendia muito bem o que ela sentia e que Ele se importava com a dor que ela carregava em seu peito. A garotinha chorou copiosamente e eu a abracei. Fazia muito tempo, que ela não sabia o que era um abraço, havia muito tempo que ela não sabia o que era receber uma atenção. Quando fomos embora, eu percebi que ali havia ficado uma garotinha que aprendeu a sorrir, mesmo diante do caos em que vivia. Ela descobriu que nem tudo estava perdido e com Jesus ela poderia ter sua vida transformada.
São atitudes e gestos simples que podem trazer vida no lugar em que a morte impera.
Quantas pessoas, vão e vem ao nosso redor e nem damos a conta de dar um sorriso, de dar um bom dia, de agradecer, de pedir licença, de tocar no ombro e dizer: "estou aqui"...
Não, seguimos a multidão... Temos a pressa que tantos outros têm, mas uma pressa desconhecida, porque muitos correm sem saber pra onde estão indo, só sabem que querem chegar...
Basta um gesto...
Basta uma palavra...
Quem sabe um sorriso tímida até... pra mudar o dia e quem sabe a vida de alguém!
Você já fez algo, aparentemente bobo, que te fez ganhar o dia?
Deus te abençoe!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

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BlogBooks

Simples assim...

Desde pequena, sempre fui muito sonhadora; não era preciso estar dormindo pra sonhar...
Cresci enxergando a vida como um romance, só depois de algum tempo descobri que nela havia cenas de comédias e dramas também.
Enquanto somos pequenos, aprendemos a nos relacionar com amigos camaradas, que nos colorem a vida, compartilham brincadeiras e brinquedos, que nos fazem sorrir e também chorar; mas é um choro que dura muito pouco, porque depois de um breve desentendimento, estamos lá novamente, brincando e rindo como se nada tivesse acontecido...
Quem dera se sempre fosse assim...
Conforme vamos crescendo, descobrimos que existem colegas e amigos, e ainda há os amigos mais chegados que um irmão...
Colegas são aqueles que cumprimentamos, trocamos algumas frases, fazemos alguns trabalhos de escola juntos...
Amigos são aqueles que temos o prazer de dividir as alegrias e as tristezas, que nos consolam e nos exortam, que caminham ao nosso lado mesmo que a estrada tenha pedras pontiagudas...
Mas amigos mais chegados que um irmão, é uma jóia rara, seu valor ultrapassa o valor de diamantes, se pode ser calculado algum valor...
É aquele que não temos vergonha nenhuma de revelar nossas fragilidades e defeitos, porque sabemos com toda convicção de que nos amam e sabem lidar com toda nossa pequenez; trocamos confidências, suportamos em amor nossas diferenças e carregamos essa amizade por onde quer que formos...
A gente cresce...
Aprendemos que os nossos colegas, não são tão colegas assim; caminham ao nosso lado quando necessário e lucrativo...
Aprendemos que nossos amigos são pessoas que a qualquer momento podem nos decepcionar bruscamente e podem escolher caminhos diferentes dos nossos...
Aprendemos que os nossos amigos mais chegados que um irmão, podem nos ferir, e podem ser feridos por nós, mas jamais vão nos abandonar, porque conseguimos enxergar um no outro não só os espinhos, mas o perfume que exala na flor da amizade.
Colegas temos muitos...
Amigos contamos nos dedos...
Amigos mais chegados que um irmão são raros, quase em extinção...
Então, sempre escolho observar bem quem me cerca pra permitir entrar na minha vida (fácil falar e escrever...rs)...
Mas com toda a ingenuidade que carrego, ainda confio facilmente no colega amigo e me torno a amiga que gostaria que fosse recíproca; pena que não é tão simples assim...
Amizade se constrói com o tempo, com lágrimas e sorrisos, com o partilhar e as perdas, com ingenuidade ou a falta dela... com o perdão dado e o perdão recebido...
Simples assim...
Nem de longe é simples, mas é uma escolha de pessoas que escolhem trilhar o mesmo caminho uma do lado da outra...
Deus te abençoe

domingo, 16 de agosto de 2009

Um ato de coragem ou seria de amor?

Seu coração batia forte, já não sentia mais suas pernas.
Os destroços a rodeavam sufocando sua força e vontade de continuar viva.
Homens fardados sussurravam, alguns deles tentavam encontrá-la naquele funil.
Ela já não tinha forças nem pra chorar, suas lágrimas foram acolhidas pelas ferramentas dos bombeiros que a acharam toda ensanguentada.
- Você se lembra como tudo isso aconteceu? - o bombeiro puxa uma conversa...
- Só lembro de um carro vindo em minha direção e nada mais... Tudo se apagou! - ela sussurrava sentindo dores.
Em questão de minutos, a sirene tocava insistentemente.
Um momento acordada...
Um momento apagada...
Depois de alguns instantes, ela recebe a notícia: "Querida, você precisa ser muito forte. Você não poderá mais andar e também... também não poderá ser mais a mãe que desejava ser."
Silêncio. Silêncio amedrontador...
Uma lágrima escapa e um murmúrio dolorido foi pronunciado: "Perdi tudo que tinha! Perdi minha vida!"
Um homem pega na mão da pobre mulher e acaricia como se fosse a mão de um bebê. Ele não diz nada, não havia nada à ser dito.
Já sem suas pernas e tendo um ventre estéril, sentada na sala, perto da janela chora baixinho, não queria que ninguém a visse assim. Mas seu esposo que tão bem a conhecia, se aproxima e a beija, a aconchega em seus braços e afirma: "Minha amada, estou aqui!"
Ela chora compulsivamente e lhe diz: "Você pode ir!!! Vou entender!!! Não precisa ficar por pena, afinal, você tem toda a vida pela frente, você pode ter os filhos que tanto deseja, ainda pode ter uma esposa que caminhe com você e te siga por onde quer que vá... Não, vegete comigo... Não, você não precisa morrer comigo aqui..." - a dor que sentia era manifesta em cada lágrima corrente em face.
Ele ajoelhou-se aos seus pés, olhou firmemente em seus olhos, tomou as mãos dela e pronunciou com toda a verdade que seu coração carregava:
" Eu, André, recebo à ti, Julia como minha esposa, na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na bonança e na doença, para amar-te e cuidar-te até que a morte nos separe. Para isso, empenho a minha honra."
O amor venceu a barreira da deficiência e das perdas e gerou nova vida onde a morte era prometida.
Deus te abençoe!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Quem canta seus males espanta...

O guerreiro dominou todo o reino deixando todos os cantos, dentro das muralhas, um verdadeiro monturo. Pessoas feridas por todos os lados, alguns mortos por debaixo dos escombros, uns murmurando, outros chorando... mas todos ainda carregavam em suas mãos o seu punhal. A guerra não começou com o exército inimigo, ela se iniciou dentro do reino onde o poder era desejado mais que tudo. Todos ali, tinham o grande anseio de dominar, de mandar, de ter como cama, os tesouros de todo o reinado. O clério se amava quando o mesmo interesse os abraçava, mas se odiavam quando era necessário repartir os despojos. Enquanto isso, os pobres que caminhavam pelos pátios e os escravos, que mesmo em idade avançada, já não conseguiam mais trabalhar, só buscavam aquilo que lhes era de direito: a dignidade e uma vida de qualidade. Mas, tudo que lhes era oferecido causava dor e sofrimento... e o clério os presenteava com o lixo que juntavam depois de seus banquetes. Enquanto a guerra destruía salões e feria pessoas, o guerreiro gargalhava... Todos faziam sua vontade, mesmo achando que eram livres pra fazer o que bem entendiam. Do reino não sobrou pedra sobre pedra. Número de mortos e feridos era quase total. Quando o guerreiro percebeu que tudo o que mais desejava foi concluído, gritou para que o bobo da corte se apresentasse, pois desejava se deleitar com uma canção diante da visão à sua frente. O bobo da corte retirou seu papel amassado do bolso, ligou seu microfone e todo desentoado e quase morto começou a balbuciar a música em inglês. Assim que terminou, deu um sorriso de bobo e se prostrou diante do guerreiro o agradecendo pela oportunidade de ser o seu bobo da corte e partiu. O guerreiro ainda se sente forte e poderoso e continua reinando no reino da hipocrisia e crueldade e o povo continua o sustentando com a sua cabeça baixa e falta de esperança. "Onde andará a justiça do nosso país?..." (João Alexandre) Deus tenha misericórdia de nós!

sábado, 8 de agosto de 2009

O Túmulo...

Nesses dias turbulentos do Senado, ficamos todos chocados com o que assistimos pelos noticiários. O palco se enche de dramáticos vilões que se maquiam de mocinhos e donos da razão. Olhares que se trocam fuzilando friamente seus adversários, dedos sujos que apontam sem medo da "gripe suína", é... o cangaço está a solta.
Mas, diante de tudo isso, o que mais causa indignação é ver o arquivamento de provas, fatos, denúncias que toda a sociedade pede por justiça sendo ignorada, o pouco caso, a indiferença vencem descaradamente e sem pudor!
Tudo está sendo sepultado.
Fico imaginando que esse tipo de coisa não é algo recente e não só acontece no Senado. Nós também, muitas vezes, sepultamos o que não deveria.
Sepultamos a verdade, porque temos medo de não sermos aceitos por ir contra a multidão...
Sepultamos a honestidade, porque a moda exige o puxar do tapete...
Sepultamos a honra, porque a falta de pudor está em alta...
Sepultamos a dignidade, porque se ninguém nos ver fazemos de tudo pra aparecer...
Sepultamos o caráter, porque a maquiagem disfarça a falta dele...
Sepultamos a compaixão, porque não queremos bancar os bobos...
Sepultamos o amor, porque na realidade ninguém o discerne...
Sepultamos a caridade, porque ninguém tem tempo de abrir a mão...
Sepultamos as palavras boas, porque as de baixo calão faz um sucesso tremendo até na boca dos pequenos...
Sepultamos a justiça, porque a impunidade está a solta...
O que falta ser sepultado?
A vergonha do Senado não é novidade... porque muitos de nós, conhecemos bem o que eles têm sepultado.
Mas, isso não pode nos desanimar... Ainda há tempo de ressuscitar os valores e princípios... A ética e a justiça...
Depende das nossas escolhas no dia a dia, no voto, no comportamento, nas palavras...
Faça a escolha certa e não enterre mais o que um dia você precisará pra sobreviver...
Deus te abençoe