domingo, 29 de maio de 2011

Sem alardes...


Não precisa fazer barulho...
Chegue de mansinho
Sejam seus passos a música 
Seja sua respiração a sinfonia

Não precisa chamar minha atenção...
Chegue nas pontas dos pés
Seja seu perfume o ar que faz-me viajar
Seja sua voz o alento do meu coração

Não precisa chegar fazendo alardes...
Pode chegar com naturalidade
Seja suas mãos o abrigo das minhas
Seja seu olhar o repouso do meu

Não, não é necessário chamar minha atenção...
Aproxime-se com naturalidade
Seja, simplesmente, quem é
Sem barulho, sem alardes...
Só você!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

PERDIDA



Essa é uma peça escrita por Marcos Botelho.
Tão simples e com uma mensagem tão profunda...
Difícil não deixar cair uma lágrima.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ele não precisa de mim. Ele me quer!



Quero agradecer de coração, você: Luciana (minha amiga) por abençoar minha vida com esse testemunho.
Espero que todos que passam nesse blog tão simples se sintam abraçados e amados com essa palavra.
Ele (DEUS) não precisa de mim! Ele (DEUS) me quer! E a você, também!

domingo, 22 de maio de 2011

Ingênuo modo de ver...


Os olhos do coração vive pregando peças...
Nunca penso de imediato na forma real que as coisas parecem ser.
Sempre vejo de um jeito "menina" 
E logo descubro que o modo é "mulher" 
Então, dói o peito e a alma fica latejando
Guardo comigo algumas coisas 
Penso ser o que há de melhor em mim...
Não, não é egoísmo. É cuidado!
Cuido, porque o que possuo de nobre é frágil
Com um toque mais forte pode se quebrar
É como amargar o doce, azedar o suave...
Os anos passam e algumas lições são meras séries repetidas.
A menina é resistente, a mulher é frágil
A menina faz birra, a mulher busca colo
A menina não desiste, a mulher desfalece...
E assim se vive no ingênuo modo de ver as coisas.

domingo, 15 de maio de 2011

Duplo Monólogo


Ela entra sem bater.
- Ah! Que bom que está aqui... Sentia a necessidade de ter a sua presença nem que fosse por um pequeno instante.
Ela sorri mas não diz nada.
- Minha cabeça ferve com tantos pensamentos e tendo você por perto consigo dialogar comigo mesma...
Ela olha em meus olhos e continua calada.
- Escolhas, emoções, receios... Sinto-me cercada e não há como fugir. Ou há?
Ela se levanta e caminha em minha direção.
- Choro, penso, luto comigo mesma e...
Ela toma as minhas mãos.
- Sim! Você tem razão. Preciso aquietar-me pra encontrar o que não consigo no meio desse turbilhão de pensamentos.
Ela sorri.
- Obrigada, Quietude!
Ela descansa.
Eu me acho.




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desculpe! Não sei fingir...

Você sabe qual é a pedrinha que incomoda o seu sapato?
Eu sei o nome de uma, em meio a tantas outras, que incomodam meus "pés": FALSIDADE!
Há quem pense que as máscaras conseguirão ficar grudadas no rosto por muito tempo... Pobre tolo!!!
Máscaras são maquiagens...
Se apagam...
Borram...
Se vão...
Você pode tentar fazer o maior esforço pra "bancar" ser bonzinho(a), cuidadoso(a), educado(a),... Enquanto pelas costas solta a língua e fala mal; age com maldade, dá "brilho" no coração perverso e sem paz.
Não se engane!
Máscaras não duram a vida inteira.
É preciso pagar o preço por ser quem é.
Não sei fingir...
Ainda que as palavras não venham na minha boca por um momento de choque (porque pra ser muito sincera não tenho respostas na hora diante de tais situações...) minha fisionomia carrega letras e frases que deixam claro o que penso e sinto naquele exato momento.
Desculpe! Não sei fingir...
Não dou risada de piadas inescrupolosas...
Não ofereço sorrisos quando vejo que o outro faz comentários de má fé, depreciando o outro, agindo com pouco caso...
Não dou munição pra quem aguarda dar um tiro...
Não! Não tente porque não vai conseguir.
Durante muito tempo convivi com algumas pessoas que pensavam estar enganando-me. Conhecia de longe suas atitudes e palavras cheias de fel...
Sofri muito tempo calada e nunca retribui "tamanha gentileza". Aprendi ignorar situações!
Não que isso não me cause dor. Não sei mentir...
Não que isso não me magoe. Não sou hipócrita...
Mas o tempo passa e você percebe que quem sempre perde são aqueles que não vivem a verdade.
A mentira é ilusória. Engana com vestes douradas mas o seu odor é podre.
Quer um conselho?
Seja verdadeiro(a) mesmo que julguem você e lancem sua reputação na lama.
Diga a verdade mesmo que isso lhe custe "amizades".
Mas nunca abandone o amor... Porque ao andar de mãos dadas com a verdade o seu efeito é tão poderoso que dá ao outro a chance de escolher melhorar.
Desculpe! Não sei fingir...